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Filha-putice em Portugal
#31
ArrayEu sou aluno actualmente e tenho de ver pelos dois lados.
Pelo lado da professora eu tambem ficava irritado por tar alguem desatento ao que ela poderia estar a dizer.
Pelo lado da aluna porque tal como eu, ninguem toca no meu movel. Se um stor pedir pra lhe dar o movel eu prefiro sair da sala do que tar a arranjar problemas. No entanto o comportamento da aluna é incorrecto claro.[/quote]
Ninguem toca no teu tlm com certeza: desligado e no bolso ou mochila.:noworry:

O video não permite saber em que condições a colega tentou tirar o tlm: o que permite concluir infelizmente é do comportamento "fantástico" de toda uma turma perante o que se estava a passar, uns filmam, outros atiçam, outros fazem troça, alguem tinha o cérebro a funcionar naquele grupo?.. e, para cumulo, ainda têem a lata e a imprudencia de meter a obra no youtube! Tanta falta de cultura e de capacidade de discernimento é rara (? será), deviam ser louvados: um só video faz mais que 200 decretos e discursos da tutela para chamar a atenção para um dos cancros da educação: numa privada provavelmente os alunos (e os pais) saberiam uma coisa: os telemoveis não podem ser usados na sala; o não cumprimento da regra resulta numa sanção clara ao aluno; qualquer acto de indisciplina ou menos respeito perante um professor ou auxiliar com 2% da gravidade deste levaria ao convite imediato e sem apelo à anulação da matricula do(s) menino(s) ou menina(s). E os pais ouvem, obedecem e calam.
Não reclamam para o ministério... :notrust:

Desde que todos saibam o seu lugar, funções e responsabilidades torna-se mais eficaz gerir qualquer sistema.:blink1:
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I know you believe you understand what you think I said, but I am not sure you realize that what you heard is not what I meant....Sleepy
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#32
ArrayNinguem toca no teu tlm com certeza: desligado e no bolso ou mochila.:noworry:

O video não permite saber em que condições a colega tentou tirar o tlm: o que permite concluir infelizmente é do comportamento "fantástico" de toda uma turma perante o que se estava a passar, uns filmam, outros atiçam, outros fazem troça, alguem tinha o cérebro a funcionar naquele grupo?.. e, para cumulo, ainda têem a lata e a imprudencia de meter a obra no youtube! Tanta falta de cultura e de capacidade de discernimento é rara (? será), deviam ser louvados: um só video faz mais que 200 decretos e discursos da tutela para chamar a atenção para um dos cancros da educação: numa privada provavelmente os alunos (e os pais) saberiam uma coisa: os telemoveis não podem ser usados na sala; o não cumprimento da regra resulta numa sanção clara ao aluno; qualquer acto de indisciplina ou menos respeito perante um professor ou auxiliar com 2% da gravidade deste levaria ao convite imediato e sem apelo à anulação da matricula do(s) menino(s) ou menina(s). E os pais ouvem, obedecem e calam.
Não reclamam para o ministério... :notrust:

Desde que todos saibam o seu lugar, funções e responsabilidades torna-se mais eficaz gerir qualquer sistema.:blink1:[/quote]
Acho que se os alunos querem tar nas aulas a mandar SMS mais vale ficarem lá fora. Se foram à aula têm de mostrar respeito para com o professor.

Mas meu caro Artur, há situações mais graves ainda, por exemplo eu tenho uma professora que é ela que nos pede para a ensinarmos a mandar SMS... durante as aulas!
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#33
Para que não sabe, é proibido o uso de telemóveis dentro da sala de aula e os professores podem confiscá-los.

A minha mãe voltou a dar aulas e agora tb dá aqueles que são CEF's, ou DEF, digo eu... e no outro dia confiscou 3 telemóveis, mandou-os para conselho directivo e disse aos alunos para os irem lá buscar :)
Nesta turma existe um puto que e filho de um polícia e é dos piores que lá anda, mas por sorte a minha mae ja tinha sido prof do pai dele, portanto ele gosta dela :o

Engraçado engraçado é ver a ministra dizer que não há violência dos alunos contra os professores...
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#34
ArrayAcho que se os alunos querem tar nas aulas a mandar SMS mais vale ficarem lá fora. Se foram à aula têm de mostrar respeito para com o professor.

Mas meu caro Artur, há situações mais graves ainda, por exemplo eu tenho uma professora que é ela que pede para nós a ensinarmos a mandar SMS... durante as aulas![/quote]
Não duvido que isso que dizes seja verdade e claro está ridiculo e de condenar, não me parece é que seja mais grave que uma cena como aquela de que estamos a falar.
Mas há situações muito mais graves ainda e já há muito tempo, perante a passividade de encarregados de educação (deve ser em part time com muitas folgas) e tutelas que governam para as estatisticas (há insucesso escolar?... e que tal se facilitarmos os exames? há absentismo e excesso de faltas que conduzem à reprovação dos alunos? e que tal fazerem umas provas para ver se afinal aprenderam as matérias, apesar de não frequentarem as aulas?... já viram o que se poupa? )

E ainda há os cursos "alternativos" e as actividades de "enriquecimento curricular" que são facultativas-e-não-contam-para-nada-por-isso-ninguem-lhes-dá-valor-e-dignifica, coisas de menor importância como o inglês, a expressão plástica, a música e a educação física.. :confused:
Assim vamos nós... mal.
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I know you believe you understand what you think I said, but I am not sure you realize that what you heard is not what I meant....Sleepy
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#35
ArrayPara que não sabe, é proibido o uso de telemóveis dentro da sala de aula e os professores podem confiscá-los.

A minha mãe voltou a dar aulas e agora tb dá aqueles que são CEF's, ou DEF, digo eu... e no outro dia confiscou 3 telemóveis, mandou-os para conselho directivo e disse aos alunos para os irem lá buscar :)
Nesta turma existe um puto que e filho de um polícia e é dos piores que lá anda, mas por sorte a minha mae ja tinha sido prof do pai dele, portanto ele gosta dela :o

Engraçado engraçado é ver a ministra dizer que não há violência dos alunos contra os professores...[/quote]
Os CEF's são realmente casos problematicos. :confused:Deviam ter aulas algemados. :noworry:
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#36
A minha mãe é funcionária numa escola... No primeiro ano que aquela escola teve CEF's, um deles tinha daquelas pulseiras, e todos os dias tinha de se apresentar na esquadra... Um dos CEF's chegou inclusivé a levar uma arma de fogo para a escola. Facas e canivetes, eram o prato do dia...

Agora acham normal fulanos destes estarem numa escola de 1º e 2º ciclos? Acho que não...
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#37
Apesar de já ter dito o que pensava, não posso deixar de dar a minha opinião quanto às novas questões. Então um professor tem autoridade para confiscar telemóveis? Só pode ser piada, ou então devem pensar "digo que sim e passa a ser verdade". Já agora, confiscar cadernos, posters dos Dzrt e canetas Bic verdes também estão abrangidas pelo poder desses "agentes da autoridade"?

Não percebo o mal de um aluno, sem perturbar a aula, estar a usar o telemóvel, até possivelmente para algo importante. Há casos e casos.
Assim como não percebo o porquê de os professores se manifestarem contra os alunos passarem de ano sem ir a aulas. Deve ser medo do desemprego, só pode. Se mostra conhecimentos numa prova é tão capaz como os outros. Tenho professores no meu curso que permitem isso, e a justificação é tão simples como "se mostras nos testes que sabes, porquê que hei-de chumbar-te por faltas?"

O que vejo é a corda a esticar para os dois lados. Uns abusam com a palhaçada das sms, outros abusam com o poder "virtual", depois a corda arrebenta.

E antes que me caiam em cima (inevitável, não é? :biggrinbandit:) deixem-me que vos diga que já passei por vários professores e respectivos métodos de ensino e sei bem do que falo. Tive professores que disseram na 1ª aula coisas como isto: "quem quiser ir à casa de banho ou ir apanhar um bocado de ar durante a aula não precisa de pedir autorização. Levanta-se, sai e depois entra em silêncio". Apesar desta liberdade, ao longo do ano ninguém abusou e todos estavam interessados na aula. Lá saía um de vez em quando. E as notas nunca se reflectiram de forma alguma por causa disso.

Havendo respeito e bom senso é possível permitir muita coisa sem interferir de forma alguma nas aulas.
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#38
ArrayApesar de já ter dito o que pensava, não posso deixar de dar a minha opinião quanto às novas questões. Então um professor tem autoridade para confiscar telemóveis? Só pode ser piada, ou então devem pensar "digo que sim e passa a ser verdade". Já agora, confiscar cadernos, posters dos Dzrt e canetas Bic verdes também estão abrangidas pelo poder desses "agentes da autoridade"?[/quote]

É uma questão interessante, penso que tens razão, um professor não tem autoridade para confiscar o que quer que seja a um aluno, já que esse objecto é propriedade do aluno e não do professor ou da escola. Apenas o estado, por intermédio da polícia, tem direito a confiscar (na utilização estrita da palavra) a propriedade de um cidadão em pleno uso dos seus direitos e liberdades democráticas.

O professor pode, no entanto, solicitar ao aluno que, VOLUNTÁRIAMENTE, lhe entregue o telefone (ou outro objecto) para que fique provisóriamente em posse do professor ou do conselho directivo da escola.

Acho que estão a misturar-se assuntos não relacionados, não se trata de uma crise de autoridade, um professor não é nem deve ser uma figura de autoridade nem tem, sequer, direito a exercer qualquer tipo de autoridade no sentido de estar condições de FORÇAR uma pessoa ao que quer que seja. Neste caso, o que está em crise, é o respeito dos alunos pelas outras pessoas e a sua falta de civismo em geral, já que, presumo, esta aluna tanto teria agredido a professora, como um colega, como qualquer outra pessoa com quem entrasse em conflito.

ArrayNão percebo o mal de um aluno, sem perturbar a aula, estar a usar o telemóvel, até possivelmente para algo importante. Há casos e casos.
Assim como não percebo o porquê de os professores se manifestarem contra os alunos passarem de ano sem ir a aulas. Deve ser medo do desemprego, só pode. Se mostra conhecimentos numa prova é tão capaz como os outros. Tenho professores no meu curso que permitem isso, e a justificação é tão simples como "se mostras nos testes que sabes, porquê que hei-de chumbar-te por faltas?"[/quote]

Percebo e concordo as manifestações dos professores mas, este ponto, é altamente discutível.

Supostamente, o sistema de faltas serve para que os alunos estejam em condições de ter possibilidade de passar nos exames, é uma medida pedagógica aplicada, sobretudo, devido às susceptíbilidades dos alunos relacionadas com a idade. De qualquer forma, concordo que um aluno que conheça a matéria e tenha um desempenho adequado nos exames possa transitar de ano independentemente da sua assiduidade. Ou sabe, ou não sabe.

ArrayO que vejo é a corda a esticar para os dois lados. Uns abusam com a palhaçada das sms, outros abusam com o poder "virtual", depois a corda arrebenta.[/quote]

Concordo.

ArrayE antes que me caiam em cima (inevitável, não é? :biggrinbandit:) deixem-me que vos diga que já passei por vários professores e respectivos métodos de ensino e sei bem do que falo. Tive professores que disseram na 1ª aula coisas como isto: "quem quiser ir à casa de banho ou ir apanhar um bocado de ar durante a aula não precisa de pedir autorização. Levanta-se, sai e depois entra em silêncio". Apesar desta liberdade, ao longo do ano ninguém abusou e todos estavam interessados na aula. Lá saía um de vez em quando. E as notas nunca se reflectiram de forma alguma por causa disso.

Havendo respeito e bom senso é possível permitir muita coisa sem interferir de forma alguma nas aulas.[/quote]

No liceu Carolina Michaelis existe uma escadaria cortada ao meio por canteiros com flores, antigamente, de um lado entravam os meninos, do outro lado as meninas, nesse tempo, não havia violência alguma na escola. Ainda bem que já não estamos nesse tempo. Concordo com o que disseste.

O problema de violência nas escolas não pode ser dissociado dos problemas ligados à violência no resto da sociedade, nem sequer por mera conveniência analítica. A violência é um problema estrutural ligado a fenómenos sociais que ultrapassam largamente o âmbito da escola. É importante não esquecer que os filhos não são educados apenas pelos pais, são educados, sobretudo, pelas redes de interacções sociais das quais fazem parte, onde se incluem também os professores, os colegas, os amigos e até, como já foi dito e muito bem, os meios de comunicação em massa, como a televisão. A ausência dos pais, a falta de pontos de referência, a carência de uma escala de valores coerente e objectiva a ser incorporada pelas crianças são problemas que estão também ligados à falta de apoios e intervenção social, divisão social do trabalho, leis laborais (ou falta delas), aproveitamento de situações de fragilidade económica, etc. Muitos pais têm vidas profissionais completamente incompatíveis com a vida em família e educação dos filhos. Alguém disse (estou a escrever o post e não posso trocar a página para ir ver quem foi) que 80% dos casos de violência na escola acontecem com alunos com inserção de classe acima da média (em termos propriamente económicos, suponho), não contesto que exista um estudo que possa, eventualmente, ter apresentado esses resultados (tendo explicitado também o conceito usado para definir "violência escolar", espero), alguém consegue citar a fonte que divulgou esses estudos?
[Image: celeritas_sig.png]
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#39
ArrayNão duvido que isso que dizes seja verdade e claro está ridiculo e de condenar, não me parece é que seja mais grave que uma cena como aquela de que estamos a falar.
Mas há situações muito mais graves ainda e já há muito tempo, perante a passividade de encarregados de educação (deve ser em part time com muitas folgas) e tutelas que governam para as estatisticas (há insucesso escolar?... e que tal se facilitarmos os exames? há absentismo e excesso de faltas que conduzem à reprovação dos alunos? e que tal fazerem umas provas para ver se afinal aprenderam as matérias, apesar de não frequentarem as aulas?... já viram o que se poupa? )

E ainda há os cursos "alternativos" e as actividades de "enriquecimento curricular" que são facultativas-e-não-contam-para-nada-por-isso-ninguem-lhes-dá-valor-e-dignifica, coisas de menor importância como o inglês, a expressão plástica, a música e a educação física.. :confused:
Assim vamos nós... mal.[/quote]
Esta ministra é burra ou anda a cagar para o futuro da sociedade portuguesa (creio que seja a última hipótese, uma vez que acontece o mesmo com os restantes ocupantes do poleiro). Os putos do básico agora podem faltar à vontade que não reprovam. Não há limite de faltas para reprovar, como havia até aqui. Mas para ajudar à festa, os estudantes do secundário, vão a exame se atingirem o limite de faltas e este limite engloba faltas justificadas+faltas injustificadas. Até aqui tá tudo. Concordo no caso do aluno ter estas faltas num curto espaço de tempo, pois perdeu matéria dada nas aulas, tem que a enfiar na cabeça de alguma maneira. Agora, se faltou um dia aqui, um dia ali, e tiver essas faltas justificadas porque raio é que se justifica um exame?! E atenção, estou só a por em causa por serem faltas justificadas. Ahe mais giro ainda, na minha escola este exame vai ser oral. Já estão a imaginar um exame oral a Matemática, ou a Ed. Física?:biggrinbandit: De loucos.
E o programa das novas oportunidades e essas coisas... então o que é que ando eu a fazer no 11º? A matar-me para ter acesso ao ensino superior? Tudo bem que há quem mereça novas oportunidades, mas não é ingrato para os que andam a fazer 3 anos de secundário, alguem que apenas cumpra a escolaridade obrigatória (para isso basta chegar aos 15 anos de idade), zarpe da escola e em meia dúzia de dias atinja o mesmo patamar?

ArrayO problema de violência nas escolas não pode ser dissociado dos problemas ligados à violência no resto da sociedade, nem sequer por mera conveniência analítica. A violência é um problema estrutural ligado a fenómenos sociais que ultrapassam largamente o âmbito da escola. É importante não esquecer que os filhos não são educados apenas pelos pais, são educados, sobretudo, pelas redes de interacções sociais das quais fazem parte, onde se incluem também os professores, os colegas, os amigos e até, como já foi dito e muito bem, os meios de comunicação em massa, como a televisão. A ausência dos pais, a falta de pontos de referência, a carência de uma escala de valores coerente e objectiva a ser incorporada pelas crianças são problemas que estão também ligados à falta de apoios e intervenção social, divisão social do trabalho, leis laborais (ou falta delas), aproveitamento de situações de fragilidade económica, etc. Muitos pais têm vidas profissionais completamente incompatíveis com a vida em família e educação dos filhos. Alguém disse (estou a escrever o post e não posso trocar a página para ir ver quem foi) que 80% dos casos de violência na escola acontecem com alunos com inserção de classe acima da média (em termos propriamente económicos, suponho), não contesto que exista um estudo que possa, eventualmente, ter apresentado esses resultados (tendo explicitado também o conceito usado para definir "violência escolar", espero), alguém consegue citar a fonte que divulgou esses estudos?[/quote]
Concordo plenamente.
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#40
ArrayEu sou aluno actualmente e tenho de ver pelos dois lados.
Pelo lado da professora eu tambem ficava irritado por tar alguem desatento ao que ela poderia estar a dizer.
Pelo lado da aluna porque tal como eu, ninguem toca no meu movel. Se um stor pedir pra lhe dar o movel eu prefiro sair da sala do que tar a arranjar problemas. No entanto o comportamento da aluna é incorrecto claro.
Como é que os colegas não interviram logo é que me surpreende.:notrust:

PS: Não fiquem a pensar que sou um bandido. Lol. Nunca me aconteceu nada semelhante, estava so a analisar a situação. :blink1:E não vejo os morangos com açucar![/quote]

TU!!!???

És mesmo do piorío! Até fico admirado por não estares nesse video a achincalhar a coisa ainda mais...

Bandido... essa palavra não chega!! :23::23::evil:
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